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Vide Bula.

Amiga no que for possível; filha companheira; irmã implicante; parente desnaturada; namorada flexível; ficante descomprometida. Estudante de Serviço Social da UFF e Inglês e Espanhol do CCAA; interessada em aprendizado; simpática seletiva; impaciente; sincera moderada; regada a senso de humor; determinada ocasionalmente; opaca; perfeccionista; criativa; espontânea; viciada em gente; eclética; ecologicamente incorreta; gordinha tensa assumida; apaixonada por Doritos, Goiaba e Alcaçuz; praieira, twitteira, nada caseira e bloggueira nas horas super vagas. Sou dessas! desabafei.


Pede pra sair, corrupção.

Quem assistiu 'Tropa de Elite 2' pôde ver a impunidade retratada na melhor cinegrafia de todos os tempos do cinema brasileiro. Não só pela audácia de seus produtores, em expôr a corrupção oculta na vida política brasileira, como também pela qualidade em mostrar seus ideais de forma tão real. De fictício só os nomes usados, ou melhor, adaptados. Hoje entendo o porquê da não-liberação da estreia do filme antes das eleições por parte do governador (atualmente, reeleito) Sérgio Cabral. É impossível você chegar aos créditos de final de filme sem estar influenciado, emocionado e/ou revoltado. A vida nas favelas, não só nas do Rio de Janeiro mas em todo o país, é em clima de 'mata-mata'. Policial mata bandido envolvido em (qualquer que seja) atividade ilícita, bandido mata policial pelo simples fato de ser policial. Oficialmente, no dia-a-dia dos morros, quem circula por lá é: trabalhador inocente; funcionário da boca de fumo; ou está ali cumprindo seu dever como parte da corporação da Polícia. Porém, no meio dessas categorias se encontra o miliciano: aquele que se utiliza do seu poder e experiência adquirida na Polícia para passar pro outro lado, o dos estelionatários. Em troca de 'proteção', a milícia cobra taxas aos moradores e comerciantes da região, utiliza-se de meios ilegais como 'internet gato' ou 'tv a cabo' para receber mensalidade das casas e a principal função, e pior de todas elas, atrapalha o serviço dos policiais que querem trabalhar com honestidade. Agir contra o tráfico de drogas se torna uma atividade ainda mais difícil quando um ex-policial se julga 'dono do morro', causando assim, um retrocesso à tudo aquilo que o Batalhão de Operações conquistou. Como se não bastasse esse tipo de mau profissional, ainda há aquelas figurinhas conhecidas, seja pela fama que conquistaram através da mídia ou pela carreira política, que se unem aos mesmos para ganhar grande quantidade de dinheiro, como se já não fosse suficiente tudo que é roubado dos cofres públicos.. Para acabar com esta sujeirada é preciso investir fortemente não só em armamento para expansão da carnificina realizada em troca de tiros, mas sim em bons salários aos profissionais limpos como forma de incentivo e por direito também; políticas sociais para que a nova geração tenha melhores oportunidades e não veja no tráfico de drogas um ciclo vicioso; e programas de investigação para que aqueles que 'mudaram de lado' deixando de ser policiais para se tornarem bandidos tenham serviço completo, inclusive o Gran Finale: cadeia. Creio que não será fácil, pois será preciso renovar os envolvidos de todas as áreas, porém, nada é impossível. Vamos torcer para que seja como o lema do Nascimento: tarefa dada é tarefa cumprida. E não somente com faca na caveira. desabafei, 06.