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15 de maio.

A Assistência Social é mais do que o tratamento da condição do próximo, é também o ato de lidar com os seus conflitos internos. Dar assistência é gerar em ação o espírito solícito que há dentro de você; é suprir a necessidade alheia e, consequentemente, a sua auto-realização; é fazer a sua parte, embora tenha consciência que somente ela não mudará tudo que almejas. Servir é se entregar, é se mostrar solidário, é doar o melhor de si para um melhor para ti. Ser um profissional do Serviço Social é buscar no dia-a-dia fazer jus a luta feita há anos atrás. Foi após muita garra que em 1936 criou-se no Rio de Janeiro a primeira 'fábrica nacional de representantes dos direitos do cidadão', nascendo assim a profissionalização daquilo que até então era uma simples caridade. E é com a mesma determinação de quem foi à luta que, em sua rotina, os executores desta (bela) área abraçam as causas particulares dos usuários que atendem. Alguns profissionais trabalham com o corpo, outros, com a mente, e alguns outros com a exatidão. Nós, escolhemos trabalhar com o corpo, a alma, a razão e o coração. Parabéns à todos os Assistentes Sociais, pelo dia de hoje e pelo trabalho de sempre!
Por: Ana Carolina Mattos.

desabafei, colegas de curso.

Denúncia.

Tem gente que enjoa ao andar de barco, ao estar em altura, ao viajar... Eu enjôo de pessoas. Sim, foi isso mesmo que você leu. Não que eu ache bonita essa característica da minha personalidade, pelo contrário, gostaria de ter o dobro de paciência, mas é fato consumado: eu, definitivamente, sou de Lua nas relações sociais-afetivas. Assim como tenho dias "adoro a companhia de fulano", tenho aqueles "hoje eu não tô pra ele". E nesses dias, me afasto, me fecho, me calo, não destrato, tampouco ignoro, porém não é tão facilmente que 'mostro os dentes'. Não acontece com todos que convivo, nem com frequência ou com muita durabilidade, mas tem lá seus motivos. Sou crítica, observadora, além do mais, não é do meu perfil ser 'dada'. É de mim estar atenta ao comportamento alheio, julgar internamente e não me entregar com certa facilidade. Mesmo agindo involuntariamente, acho essencial essa análise com outro ângulo, essa minha vontade de, em determinadas horas, ver o que está acontecendo ao redor com menos proximidade. Em alguns momentos, acho que tudo isso se deve ao fato de eu já ter vivido demais, em outros (mais realistas), vejo que ainda tenho muito o que aprender. Quem sabe um dia desvendo o porquê dessas fases introspectivas.

desabafei.