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Viva La Vida.

Sempre me pego pensando na vida, no medo que tenho de perdê-la e como pode alguém abrir mão dela. Pra mim o suicídio, além de ser o pior dos pecados, é uma loucura, uma insanidade total, um verdadeiro desperdício. Enquanto tanta gente no mundo luta dia-a-dia para permanecer vivo, outras pessoas simplesmente desistem do direito de viver. Já diria aquele sábio ditado popular: 'pra tudo na vida tem jeito, só não tem jeito pra morte'. Não há nada na vida que seja insuperável. Não há problema nenhum que possa ser maior do que o dom da vida. Viver é uma dádiva, é um presente de Deus pra cada um de seus filhos. Mas a qualquer momento, INFELIZMENTE, Ele pode tomar de volta. Eu, particularmente, tenho muito (muito mesmo!) medo de ter que 'devolver esse presente' cedo. Medo de não dar tempo de fazer tudo que eu pretendo (que não é pouca coisa!). Medo de nunca mais poder curtir tudo de bom que a vida tem a oferecer... Mas entre inseguranças e receios, tento fazer com que cada momento seja o melhor possível. Aproveito como se fosse o último. Agarro com unhas e dentes, literalmente, qualquer oportunidade de sorrir, me alegrar, me sentir viva. Sempre valorizei muito a (minha) vida, mas ontem ví um filme no cinema que sem sombra de dúvidas, é uma lição, aprendi que devo valorizar muito mais. Nunca chorei tanto assistindo um filme quanto me derramei em lágrimas assistindo 'Uma prova de amor'. Além de chorar do início ao fim, pude ver (mesmo que cinematograficamente) a luta de uma menina contra um câncer e o envolvimento de toda sua família. Em seus últimos momentos, ela fez intensamente aquilo que nós, seres cheios de saúde, muitas vezes não fazemos: se entregar à vida. Pode ter sido pouco, mas ela com certeza se foi feliz, realizada. Foram alguns minutos que para ela duraram uma eternidade. E são esses momentos que eu quero ter. Aqueles fatos simples da vida, que o dinheiro não compra, mas que ficam pra sempre em nossa memória. desabafei!


RECOMENDO! 'Uma prova de amor' :')
http://www.youtube.com/watch?v=cftRPKedCkU

Um belo texto, por sinal.

Experimente, acredite, sonhe e ouse! Arriscar-se é viver. Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental. Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver. Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro. Amar é arriscar-se a não ser amado. Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer. Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção. Tentar é arriscar-se a falhar. Mas, é preciso correr riscos. Porque o maior azar da vida é não arriscar nada. Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são. Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza. Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver.
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas. Abrem mão de sua liberdade. Só a pessoa que se arrisca é livre. "Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.Não se arriscar é perder a vida.."
(Soren Kiekegaard)

Era ou sou?

"Era dos olhares o mais profundo. O mais surpreendentemente e também o mais frágil. Revelava uma vontade urgente de levar o mundo pra dentro de si mesma. Tinha um coração vibrante, livre, mas ainda de menina. Aliás, misturava a traquinagem de garota com a coragem de mulher em uma sintonia quase perfeita.Tinha necessidade de tudo. Ignorava os ‘nãos’... nada a fazia parar. Pra ela não havia fronteiras entre o conhecido e o novo. Era impulsiva. Persistente. Perigosa.Capaz de se doar completamente mas também de uma displicência por vezes imperdoável. Contava com uma sinceridade agressiva que fazia graça e fazia confusão.Não guardava rancor. Nem se vingava. Mas exigia. Só que não exigia muito não. Gostava das coisas simples... um gesto a fazia feliz. Tinha o cabelo loiro-escuro-acinzentado. Coxas grossas. Rosto marcante. Tão marcante quanto a personalidade que se manifestava sempre subitamente. Não tinha vergonha. Sentia mesmo. Mostrava mesmo. Agarrava-se às ilusões como quem se agarra à última molécula de oxigênio. Gostava de pão de queijo. Era curiosa. Instintiva. Inconstante. Surpreendente.Modos brutos. Mãos delicadas. Carinhosa. Pedia colo. Queria tanta atenção quanto era capaz de dar, não sabia que essa era uma virtude que lhe era peculiar.E sofria. E perdoava. E começava tudo outra vez. Ouvia. Falava. E ouvia e ouvia e ouvia: quase sempre preferia o silêncio. Dizia que não esperava. Mas esperava. Dizia que não queria. Mas queria... defesa comum pra quem queria ser tão intensamente. Ganhava até quando perdia. Tinha medo. E não tinha medo. Na dúvida, se arriscava. Só aprendia vivendo. Por isso vivia. Vivia não. Ela transbordava."
Por: Beatriz Antunes.

ATENÇÃO:

Devido ao imprevisto ocorrido, o blog hoje será usado como normalmente é usado entre a maioria dos 'bloggeiros': como diário online. Nada de dissertações na 1ª pessoa do plural, nem frases demagogas.
Lá vai...


É, hoje definitivamente não foi um bom dia. Não acordei com o mesmo senso de humor, e tive que usar a minha (falta de) paciência logo cedo. Perdi a hora e, consequentemente, uma palestra que poderia ser importante pra formação acadêmica. Saí de casa, atrasada como sempre, na esperança de me distrair e voltar melhor do que saí. Na viagem de um ponto de ônibus à outro, uma surpresa me deixou bastante entusiasmada com a feliz concidência. Na faculdade, me mantive quieta na maior parte do tempo, prestando atenção única e exclusivamente ao filme que posteriormente eu deveria responder algumas questões numa folha. Dever cumprido, entregue e saio eu da faculdade. No caminho até o terminal, preferi (mais uma vez no dia) manter meu silêncio pra que não seja desagradável, na verdade queria ter citado uma frase típica de Orkut: Ser simples é ser incrível, porém a vontade de manter a paz falou mais alto. Adiante, uma parada na barraquinha do cachorro-quente com as 4 meninas. Realmente, hoje não era meu dia. Derrubo um terço do recheio do hot-dog no pé de uma amiga, a outra parte na minha blusa e o que me resta... como calmamente pra não cair o pouco que sobrou. Depois dessa preferi nem parar mais em lugar nenhum, e aproveitei a chance de ter sido liberada cedo, pra chegar 1 hora antes em casa. Na viagem de volta, uma troca de mensagens me alegra. Quando chego em casa, o celular toca, mais uma. Me preparo para ler uma mensagem como as outras, mas não. Confesso que precisei ler essa mais umas 2 vezes, no mínimo. Em minha mente, tenho plena conciência que não falei aquilo, que se trata de um mau entendido, e que só precisava que confiasse em mim. Mas não é tão simples assim, as pessoas não tem bola de cristal, e se não quiserem me ouvir não ouvirão. Na mesma hora, lágrimas. Por que motivo já que não tenho a temer? O sentimento de calúnia magoa, magoa muito. Você saber que tal acusação não procede e você nada pode fazer além de se defender, entristece demais. Não tô sendo exagerada, nem fazendo tempestade em copo d'água. Mas se tem alguém no mundo que se incomoda tanto com injustiça esse alguém sou eu. Talvez por já ter sofrido poucas e boas (pra não dizer ruins) devido à essa palavra tão injusta que é a injustiça. Ou talvez por tentar sempre agir com sinceridade, por assumir os erros e pedir desculpas (por mais delicada que seja a situação), e por tentar esclarecer ao máximo um mau entendido antes de apontar alguém pelo que não fez. E pior do que a etapa tentativa de esclarecimento é a possível consequência desta: a de não conseguir expressar o que se passa. Mas tanta insistência e, algumas vezes, falta de orgulho tem uma explicação: amar demais.
Ainda bem que já passa da meia-noite e o dia que eu não deveria ter levantado da cama, acabou. Amanhã será um novo dia e se Deus quiser, melhor que esse.


desabafei, mais do que nunca.