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Palhaço: Tiririca. Circo: Brasil.

Quem é da minha geração ou de outras anteriores, conheceu o trabalho do abestado mais engraçado do país. Eu, particularmente, o adoro, rio horrrrrores, e confesso que de vez em quando recorro ao Youtube pra matar a saudade de suas frases marcantes como: ‘mas que menino, menino, menino’ ou ‘Qual é? Qual foi? Porque que tu tá nessa?’. Como palhaço e artista circense, sou fã mesmo, de carteirinha, admiro o seu trabalho e sua história de vida. Mas sua fama tem tomado rumos inimagináveis, ou imagináveis, visto como o país que vivemos está, ou seja, de mal a pior. Os brasileiros andam confundindo seu humor, com coisa séria. Ele é engraçadinho? É. Ele tem uma alegria contagiante? Sem dúvidas. Mas pra atuar na política isso não basta, aliás, nem conta. Não é porque os políticos dos últimos tempos têm sido desonestos, sujos, salafrários... Que devemos entregar uma cadeira da Câmara de Deputados à Francisco Everaldo Oliveira Silva, ou “candidato lindo” como ele próprio se define, e assume, sem vergonha, que não sabe qual será seu papel caso seja eleito. Seria bom que ele começasse a se interessar pelo seu futuro trabalho, pois, segundo pesquisas, o Senhor Florentino de Jesus, terá uma média de 1 milhão de votos. Parece brincadeira, ou aquelas votações inúteis que recreadores de festas infantis fazem do tipo: “quem gosta do papai levanta a mão?’, ‘quem faz xixi na cama?’. Mas não é. São votos válidos, e o Brasil deveria enxergar tal seriedade. Se elegendo profissionais com vasta experiência na área política já corremos o risco de sermos enganados, que dirá elegendo um deputado que antes de se inscrever conversou com, nada mais, nada menos que.. a mãe. Pior que tá, fica. Vote no Tiririca. E sejam bem vindos ao espetáculo chamado Sistema Político Brasileiro. Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor. vixe, desabafei, si menino.


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