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ATENÇÃO:

Devido ao imprevisto ocorrido, o blog hoje será usado como normalmente é usado entre a maioria dos 'bloggeiros': como diário online. Nada de dissertações na 1ª pessoa do plural, nem frases demagogas.
Lá vai...


É, hoje definitivamente não foi um bom dia. Não acordei com o mesmo senso de humor, e tive que usar a minha (falta de) paciência logo cedo. Perdi a hora e, consequentemente, uma palestra que poderia ser importante pra formação acadêmica. Saí de casa, atrasada como sempre, na esperança de me distrair e voltar melhor do que saí. Na viagem de um ponto de ônibus à outro, uma surpresa me deixou bastante entusiasmada com a feliz concidência. Na faculdade, me mantive quieta na maior parte do tempo, prestando atenção única e exclusivamente ao filme que posteriormente eu deveria responder algumas questões numa folha. Dever cumprido, entregue e saio eu da faculdade. No caminho até o terminal, preferi (mais uma vez no dia) manter meu silêncio pra que não seja desagradável, na verdade queria ter citado uma frase típica de Orkut: Ser simples é ser incrível, porém a vontade de manter a paz falou mais alto. Adiante, uma parada na barraquinha do cachorro-quente com as 4 meninas. Realmente, hoje não era meu dia. Derrubo um terço do recheio do hot-dog no pé de uma amiga, a outra parte na minha blusa e o que me resta... como calmamente pra não cair o pouco que sobrou. Depois dessa preferi nem parar mais em lugar nenhum, e aproveitei a chance de ter sido liberada cedo, pra chegar 1 hora antes em casa. Na viagem de volta, uma troca de mensagens me alegra. Quando chego em casa, o celular toca, mais uma. Me preparo para ler uma mensagem como as outras, mas não. Confesso que precisei ler essa mais umas 2 vezes, no mínimo. Em minha mente, tenho plena conciência que não falei aquilo, que se trata de um mau entendido, e que só precisava que confiasse em mim. Mas não é tão simples assim, as pessoas não tem bola de cristal, e se não quiserem me ouvir não ouvirão. Na mesma hora, lágrimas. Por que motivo já que não tenho a temer? O sentimento de calúnia magoa, magoa muito. Você saber que tal acusação não procede e você nada pode fazer além de se defender, entristece demais. Não tô sendo exagerada, nem fazendo tempestade em copo d'água. Mas se tem alguém no mundo que se incomoda tanto com injustiça esse alguém sou eu. Talvez por já ter sofrido poucas e boas (pra não dizer ruins) devido à essa palavra tão injusta que é a injustiça. Ou talvez por tentar sempre agir com sinceridade, por assumir os erros e pedir desculpas (por mais delicada que seja a situação), e por tentar esclarecer ao máximo um mau entendido antes de apontar alguém pelo que não fez. E pior do que a etapa tentativa de esclarecimento é a possível consequência desta: a de não conseguir expressar o que se passa. Mas tanta insistência e, algumas vezes, falta de orgulho tem uma explicação: amar demais.
Ainda bem que já passa da meia-noite e o dia que eu não deveria ter levantado da cama, acabou. Amanhã será um novo dia e se Deus quiser, melhor que esse.


desabafei, mais do que nunca.

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